Noite fria
Nubladas ausências
Adormecem as reticências
À meia - luz
À borda da xícara de porcelana,
Enquanto,
A pele nua cerzida
Com a sutileza
Das pétalas de Lua
Enfrenta o látego
Que incansável
Faz das delicadas texturas
No inigmático tear de nuvens
- Uma frágil e terna -
Colcha de retalhos
Um prenúncio
Do fim do Casulo,
Do fim do novelo...
Talvez, um Renascimento,
Quem sabe?
Fugaz mão se distancia
Da Aldrava -
E, a chuva continua...
Vanice Zimerman, IWA
em 04/09/2022
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