domingo, 4 de setembro de 2022

A pele nua cerzida...


 Noite fria

Nubladas ausências

Adormecem as reticências

À meia - luz

À borda da xícara de porcelana,

Enquanto,

A pele nua cerzida

Com a sutileza

Das pétalas de Lua

Enfrenta o látego

Que incansável

Faz das delicadas texturas

No inigmático tear de nuvens

- Uma frágil e terna -

Colcha de retalhos

Um prenúncio

Do fim do Casulo,

Do fim do novelo...

Talvez, um Renascimento,

Quem sabe?

 

Fugaz mão se distancia

        Da Aldrava -

 E, a chuva continua...

 

Vanice Zimerman, IWA 

em 04/09/2022

 

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