quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Aforismo y Pensamientos Poéticos - Don Kardan – Colombia

 








Gustavo Henao Chica nació  en Jericó - Antioquia - Colombia. Entrenador paralimpico Es Licenciado en Educacion Especial por la Universidad de Antioquia; y Especialista en literatura Producción de Textos e Hipertextos por la Universidad Pontificia Bolivariana.

escritoresacademia1957@gmail.com

***  

"Aforismo: texto breve y sucinto, fundamento de un estilo fragmentario y asistemático en la escritura filosófica, ger. relacionado con una reflexión de carácter práctico o moral."


segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A Convite do Rio… Poesia inspirada no Conto “A Terceira Margem do Rio" de Guimarães Rosa,

 

 

O Rio convida…

a navegar em suas águas -

Hipnotizante e enigmática

Viagem…

 

O Rio convida, de certa forma,

 Intima

    Intimida -

E inicio a insólita busca

Da “A Terceira Margem do Rio”

Sinto o aroma de madeira

Da canoa /Casulo

Recém - construída,

Uso os remos, como se pincéis fossem

A tocar e a tingir as águas,

Com as cores das Estações do Ano

Místicas Águas;

Ora cristalinas, ora turvas…

Calmas e, às vezes, revoltas

 

O Rio é um espelho, um Multiverso

Repleto de Secretas Sendas, labirintos -

Vejo meu reflexo e a paisagem alongada,

Enquanto, caem folhas na canoa…

Ah... esse vento!

 

A busca continua; 

E percebo em cada gota de chuva,

Raio de sol e nas asas

Da Borboletinha branca,

Que por segundos pousa

E, minha mão,

A misteriosa Jornada da Vida

E assim, o Rio segue seu destino,

Seguimos;

Desatino, solidão e quem sabe

Um Renascimento?

 

Sou parte dele e a ele entrego-me:

Canoa, Casulo e Caverna - Mito

A céu aberto…

Calmaria e tempestade

 

Vanice Zimerman, IWA

26/09/2022

***

Poesia inspirada no Conto “A Terceira Margem do Rio" de Guimarães Rosa,

publicado em seu livro “Primeiras Estórias”, lançado em 1962.

domingo, 11 de setembro de 2022

QUANDO AS TORRES CAEM... Prosa Poética

Quando as torres caem levam consigo muitas vidas e também os planos e sonhos dos que ficaram; o olhar perde o brilho, a alma as cores... Em respeito a tanta dor e desencanto, por alguns segundos, o Tempo congela sua ampulheta, e os pássaros deixam de voar...

Enquanto as torres caem, a Natureza chora, observando imóvel às imagens da destruição... Depois que as torres caem a Natureza lamenta por seus filhos que caíram, e por aqueles que causaram suas quedas. Pois, para ela todos fazem parte da Terra, independente das diferenças de idiomas, culturas e filosofias de vida.

Em suas reflexões a Mãe Natureza lembra-se de outros tempos, de outras Torres; menores, maiores, construídas com diversos materiais e finalidades...

Cansada e triste de suas recordações, finalmente, ela dorme e sonha com a Paz!


Vanice Zimerman 

11/09/2009

 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

EL TIRO LIBRE POR: GUSTAVO HENAO CHICA





 - ¿Mor va a jugar hoy? - Me preguntó Juliana toda cariñosa. Estaba en la ducha bañándome con agua fría. El entrenamiento en la semana fue muy intenso, trabajé con el equipo de primera división. Me dijo el entrenador que después de este partido, voy para la profesional. -Si mami, juego a las dos, va ir o qué? - -No mor, yo soy como la sal suya cada que lo acompaño pierden y usted juega mal-. Guardé silencio, era cierto, cuando la veía en la tribuna me entraba una psicosis, y me desconcentraba, el entrenador me gritaba y ni así. -Mor dónde juegan? -, En la Marte Uno. - ¡Que tan bueno mor, esa cancha como es de bacana! -. - He jugado mucho ahí, lo que sigue es el Atanasio Girardot-. -Mor desayune y duerma un rato, porque tiene que jugar muy bien-. Insistió Juliana. Salí del baño, fui hasta la habitación, sin darle tiempo a reaccionar empecé a besarla. Inundamos de amor la cama. Dormí profundo hasta las once.

No importaba que no fuera a verme jugar. El partido nuestro era más profundo, estaba entrando a Versalles y ella salía, nos miramos, ella sonrió, lo supuse por el brillo de sus ojos, vino hacia mí, bajé el tapaboca ella hizo otro tanto, nos besamos. -Quiere ser mi novio? - Dijo sin titubear. Me hechizó su voz. La invité a entrar de nuevo y allí mirando una foto de Borges Juliana me refirió una historia “si mal no recuerdo”, era que Borges decía que cuando uno se encontraba con alguien en forma fortuita, no era tal, que ese día y esa hora estaban programadas para ese encuentro. A la entrada de la Marte Uno estaba el equipo del Valle al que nos íbamos a enfrentar, el guardameta era alto. Le pateo abajo, pensé. Antes de entrar al camerino miré la cancha. Sentí una sensación de gozo. Hoy ganamos, esta cancha da ganas de jugar. Tuve la convicción. Empezamos con buena posesión de balón, generamos varias jugadas de riesgo que no terminaron en gol por virtud del guardameta. 

En el minuto treinta y cinco del primer tiempo hicimos gol. La tarde estaba plena, los pericos australianos que se han apoderado del techo que tienen las graderías de la Marte incrementaron su parloteo en un concierto de alegría. Entré confiado al segundo tiempo, en el minuto quince me cometieron falta a unos treinta metros del arco. Acomodé el balón donde dijo el juez, tomé distancia, al sonido del pito escuché la voz de Juliana en un grito. - ¡Morrrrrrrrrrr al espacio vacío en el arco ¡-. Esa voz pareció pegarle al balón, porque fue tomando altura y luego hizo curva para ingresar limpiecito por el ángulo superior izquierdo. 

Me aproximé a la malla que está detrás del arco, le di un beso como en Versalles. - ¿Quieres ser mi esposa? Le pregunté-. Con una sonrisa esplendida me respondió. - Claro que si mor -.

***

Traducción al Portugués

O LANCE LIVRE DE: GUSTAVO HENAO CHICA

 

 - Mor vai jogar hoje? - Juliana me perguntou toda carinhosa. Eu estava no chuveiro me banhando com água fria. O treino na semana foi muito intenso, trabalhei com o time da primeira divisão. O treinador me disse que depois desse jogo vou para o profissional. -Sim mami, eu jogo nos dois, você vai ou o quê? - -Não mor, eu sou como seu sal toda vez que te acompanho eles perdem e você joga mal. Fiquei calado, é verdade, quando a vi na arquibancada uma psicose entrou em mim, perdi a concentração, o treinador gritou comigo e não assim. -Mor onde eles jogam? -, Em Marte Um. - Que bom, aquele campo tão legal quanto é! -.

 - Já joguei muito lá, o que segue é o Atanasio Girardot-. - Mais tome café da manhã e durma um pouco, porque você tem que jogar muito bem -. Juliana insistiu. Saí do banheiro, fui para o quarto, sem dar tempo para ela reagir comecei a beijá-la. Nós inundamos a cama com amor. Dormi profundamente até as onze horas. Não importava que ele não viesse me ver jogar. Nossa festa foi mais profunda, eu estava entrando em Versalles e ela saindo, nos olhamos, ela sorriu, adivinhei pelo brilho em seus olhos, ela veio em minha direção, baixei minha máscara, ela fez o mesmo, nos beijamos . - Quer ser meu noivo? - Ela disse sem hesitar. Sua voz me enfeitiçou. Convidei-a a entrar de novo e ali, olhando uma foto de Borges, Juliana me contou uma história “se não me engano”, era que Borges dizia que quando se conhece alguém por acaso, não era tal, que naquele dia e aquela hora estavam programados para aquele encontro. Na entrada do Marte Um estava o time do Valle que íamos enfrentar, o goleiro era alto.

 Eu o chuto para baixo, pensei. Antes de entrar no vestiário olhei para a quadra. Eu senti uma sensação de alegria. Hoje ganhamos, essa quadra dá vontade de jogar. Eu tinha a convicção. Começamos com boa posse de bola, geramos várias jogadas de risco que não terminaram em gol por força do goleiro. Aos trinta e cinco minutos do primeiro tempo nós marcamos. A tarde estava cheia, os periquitos australianos que tomaram conta do telhado das arquibancadas de Marte aumentaram a sua tagarelice num concerto de alegria. Entrei no segundo tempo confiante, aos quinze minutos eles me deram uma falta a cerca de trinta metros do gol.

Coloquei a bola onde o juiz disse, me afastei, ao som do apito ouvi a voz de Juliana em um grito. – “Morrrrrrrrrrr” para o espaço vazio no arco! -. Aquela voz parecia acertar a bola, pois ela estava ganhando altura e depois fez uma curva para entrar limpa pelo canto superior esquerdo. Aproximei-me da malha que fica atrás do arco, dei-lhe um beijo como em Versalhes. - Você quer ser minha esposa? Perguntei-lhe -. Com um sorriso esplêndido, ela me respondeu. - Claro que sim, Mor -.

Traducción al Portugués: Vanice Zimerman

 ***

Gustavo Henao Chica Nació el 19 de diciembre de 1957 en Jericó - Antioquia - Colombia. Entrenador Para-límpico. Licenciado en Educación Especial por la Universidad de Antioquia, Especialista en Literatura producción de Textos e Hipertextos por la Universidad Pontificia Bolivariana. Publicaciones: De la intimidad, cuen-tos. Historias en agua y tierra. Cuentos. Cuentos para leer en el crepúsculo. Coloquios de adolescencia. Articula. Libro de poesía Saudade... Publicado en agosto/2021- Gustavo Henao Chica y Vanice Zimerman. Ensayo. Textos para Afrodita, Poemas, En busca del asombro, Teatro. Fragmentos alucinados, ensayos. Viajé a pie.

domingo, 4 de setembro de 2022

A pele nua cerzida...


 Noite fria

Nubladas ausências

Adormecem as reticências

À meia - luz

À borda da xícara de porcelana,

Enquanto,

A pele nua cerzida

Com a sutileza

Das pétalas de Lua

Enfrenta o látego

Que incansável

Faz das delicadas texturas

No inigmático tear de nuvens

- Uma frágil e terna -

Colcha de retalhos

Um prenúncio

Do fim do Casulo,

Do fim do novelo...

Talvez, um Renascimento,

Quem sabe?

 

Fugaz mão se distancia

        Da Aldrava -

 E, a chuva continua...

 

Vanice Zimerman, IWA 

em 04/09/2022